sábado, 15 de novembro de 2008

Música

Não há nada produzido pelo homem que tenha tanto impacto sobre mim quanto a música. Se eu estou chateado, abatido, cansado, deprimido, solitário, fora de órbita ou simplesmente carente de beleza, coloco logo um Pet Sounds (Beach Boys) no computador, que é o disco mais lindo e inspirador que conheço. Se estou inquieto, agitado, necessitando de um estímulo para criar, tenho o perfeito In the court of Crimson King (King Crimson), um trabalho que considero irreparável. Se preciso de algo elevado, sublime, imponente, que me lembre dos potenciais mais admiráveis do espírito humano, vou de Johann Sebastian Bach, de quem tenho a obra completa. Beethoven é meu companheiro nos momentos intensos, de trabalho, de luta, de escrita. Acho que todo mundo tem seu artista, sua banda, sua coletânea inspiradora ou motivadora. Quando entro em contato com os meus preferidos, sempre penso se eles tinham noção da perenidade daquilo que estavam produzindo, e envio-lhes um agradecimento simbólico em forma de sorriso.